FNACC
25 de Julho, 2020
A resolução de conflitos positiva e construtiva centra-se na ideia de que o conflito tem um valor positivo, que nos pode ajudar a aprender novas e melhores formas para responder aos problemas, construir mais e melhores amizades ou aprender mais sobre nós próprios e os outros.
Do ponto de vista do senso comum, o conflito é considerado uma ocorrência negativa, que deve ser evitada, por causar desequilíbrios nas pessoas, nos grupos e nas organizações. Contudo, e por outro lado, há quem defenda que o conflito pode ser útil e ter resultados positivos, sendo um fator de motivação e de desenvolvimento de competências relacionais, como por exemplo, a comunicação, a tolerância, a empatia, a escuta ativa, a assertividade e a criatividade. Assim, o conflito é encarado como uma ocorrência natural e normal, que resulta necessariamente das interações que se estabelecem, no dia a dia, entre pessoas, pessoas essas, de culturas diferentes, com conhecimentos, experiências, valores, crenças, estatutos, interesses e objetivos diferentes. O conflito, em si, não é positivo nem negativo – tudo depende da forma como é enfrentado e resolvido. Quando é bem resolvido, permite identificar e ultrapassar problemas latentes, libertar as tensões, melhorar a comunicação entre as pessoas, aumentar a autoestima e a motivação, proporcionando alegria, bem-estar e a produtividade aumenta. Portanto, a atribuição de significados ao conflito depende do modo personalizado e individualizado como é enfrentado e resolvido pelos envolvidos.
O conflito, em si, não é positivo nem negativo – tudo depende da forma como é enfrentado e resolvido.
A resolução de conflitos positiva e construtiva centra-se na ideia de que o conflito tem um valor positivo, que nos pode ajudar a aprender novas e melhores formas para responder aos problemas, construir mais e melhores amizades ou aprender mais sobre nós próprios e os outros. As pessoas que aprendem a expressar os conflitos positivamente, vão desenvolver competências de cooperação e de tolerância. Esta abordagem implica comunicar com os outros mais afetivamente, expressar-se mais claramente, ouvir os outros mais abertamente, pensar mais criativamente, entendendo que a empatia é a ferramenta mais poderosa para a construção da convivência pacífica e inclusiva.
A resolução depende do modo como as partes envolvidas percecionam o conflito, os interesses e as necessidades de cada parte e da sua capacidade em encontrar uma solução comum e satisfatória para cada uma delas. Naturalmente, a capacidade de comunicação, a escuta ativa e a assertividade são competências essenciais em todo o processo.
Existem vários processos de resolução de conflitos com diferentes resultados e implicações na relação dos intervenientes:
O respeito e o diálogo são dois fatores indissociáveis na convivência e na resolução de problemas. Sem diálogo não há respeito e se falta o respeito, a convivência torna-se difícil ou, pelo menos, transforma-se num tipo de convivência violenta e não democrática. Assim, o diálogo aparece como um contributo significativo para a melhoria das relações humanas. Nas organizações em que é utilizado como estratégia de resolução de conflitos, uma abordagem positiva e construtiva, a incidência dos conflitos diminui e a sua resolução é facilitada. Ou seja, o conflito pode ser fator de progresso, para os indivíduos, para os grupos e para as organizações.
Resumindo, devemos:
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